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Doença do pombo: o que é e quais os riscos?

Os pombos são animais sinantrópicos que se adaptam com facilidade à poluição, ao barulho e à movimentação das cidades. Por isso, eles fixam moradia em edificações onde costumam fazer os seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar-condicionado, marquises e torres de igrejas. Por serem animais com instinto dócil, muitas pessoas costumam alimentá-los com restos de comida, pão e milho, o que favorece a infestação desses animais. Apesar de parecerem inofensivos, eles são os responsáveis por transmitirem a doença do pombo que pode levar à morte.

Mas afinal, o que é a doença do pombo?

Além de deixarem as estruturas sujas e com um péssimo aspecto visual, eles podem transmitir a doença do pombo aos humanos. Essa doença, chamada de criptococose, é causada por fungos que se proliferam nas fezes destes animais. No momento em que os dejetos secam, os fungos viram uma poeira que é inalada sem que a pessoa perceba. Essa poeira se instala no pulmão e se espalha pelos órgãos até chegar ao cérebro.

Inicialmente, os sintomas da doença do pombo podem ser confundidos até com os da gripe. Conforme o Ministério da Saúde, quando os pacientes chegam aos hospitais para internação, eles já têm apresentado os sintomas de três semanas a três meses, em média. De maneira geral, os principais indícios da ocorrência da doença do pombo são os seguintes:

  • Dor de cabeça;
  • Febre;
  • Cansaço;
  • Náuseas;
  • Vômito;
  • Falta de ar;
  • Dor no peito;
  • Suor noturno;
  • Alteração na visão.

Além desses sintomas, com o avanço da doença, o indivíduo pode vir a ter formigamento nos braços e nas pernas, confusão mental e entrar em coma. O diagnóstico da doença é feito de maneira clínica e laboratorial.

Como é possível se prevenir da doença do pombo?

Pelo fato dos pombos serem dificilmente caçados por outros animais, a sua população cresce muito rápido e isso se tornou um grande problema de saúde que, apesar de não ser contagiosa, pode levar ao óbito como nos casos ocorridos neste ano em São Paulo e que vitimaram dois homens.

A partir de medidas simples e diárias, é possível evitar o desencadeamento dessa doença, bem como evitar a infestação de pombos.

  • Nunca alimente os pombos;
  • Retire ninhos e ovos que possam ser desses animais;
  • Coloque telas em varandas, janelas e caixas de ar-condicionado;
  • Guarde o lixo em recipientes bem fechados;
  • Vede buracos ou vãos entre paredes, forros e telhados;
  • Utilize grampos em beirais/calhas para evitar que os pombos pousem;
  • Não deixe restos de alimentos em locais de fácil.

É muito importante que se tenha o controle de pombos dentro do espaço urbano, fazendo com que eles procurem locais que sejam o seu habitat natural e com alimentação correta. Um pombo costuma viver dentro das cidades em média 4 anos, já no seu ecossistema, ele pode viver até 15 anos.

Vale ressaltar que, por serem animais muito inteligentes e com estratégia adaptativa de seleção natural, os pombos escolhem os lugares para morar e por mais que se dispersem do grupo, voltam para o abrigo onde encontram proteção, alimento e membros do seu bando.

A presença constante desses animais pode ser solucionada a partir da repelência de pombos. Se interessou pelo assunto? Clique AQUI e faça o download gratuito do nosso ebook “Repelência de pombos: custos e eficácia” e fique por dentro do tema.

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