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Aedes aegypti: entenda o ciclo de vida do mosquito e como evitar a proliferação
Postado por Filipe Moraes em 26 de fevereiro de 2024
Com período curto de proliferação, bastam apenas 10 dias para que a fêmea do Aedes aegypti nasça, complete seu desenvolvimento e torne-se um potencial vetor de doenças como a Dengue, Chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela Urbana. Essa é uma preocupação da população, já que esse mosquito vive, em média, 45 dias e é capaz de infectar até 300 pessoas neste período.
Segundo o Instituto Fio Cruz, o ciclo de vida do Aedes aegypti varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro, mas uma fêmea da espécie pode dar origem a 1,5 mil mosquitos durante a sua vida.
Os ovos são depositados em vários criadouros, uma tática que assegura a dispersão e sobrevivência da espécie. Essas estruturas ovíparas aderem às superfícies internas de recipientes como caixas d’água, garrafas e vasos de plantas. No entanto, vale ressaltar que nem todos os insetos têm a capacidade de transmitir as doenças mencionadas anteriormente.
Caso a fêmea esteja contaminada com o vírus da dengue ao depositar os ovos, existe a chance de as larvas fêmeas já nascerem com o vírus, em um processo conhecido como transmissão vertical. E, para impedir que o Aedes aegypti se reproduza, bastam cuidados e atitudes simples que fazem diferença para que a fêmea não consiga se proliferar e transmitir doenças em sua fase adulta.
Prevenção contra o mosquito
O mosquito da dengue vive em ambientes domésticos, residenciais e empresariais, locais que tenham alimento e oferta para se desenvolverem. O controle eficaz da dengue muitas vezes envolve a prevenção da reprodução do mosquito e a proteção contra picadas, especialmente em áreas onde a doença é endêmica. Por isso, é importante não descuidar e colocar em prática as medidas de proteção.
- Eliminação de Água Parada: remova recipientes que possam acumular água, como pneus velhos, garrafas vazias, latas, potes, e outros objetos que possam servir como criadouros para os mosquitos. Mantenha garrafas de água e outros recipientes de cabeça para baixo ou em local coberto.
- Manutenção de Vasos de Plantas: troque a água dos vasos de plantas regularmente. Evite pratos sob os vasos ou mantenha-os secos.
- Tratamento de Piscinas e Fontes: Mantenha piscinas tratadas com cloro e fontes em bom estado de conservação. Evite o acúmulo de água parada em torno dessas áreas.
- Proteção de Caixas d’água: mantenha as caixas d’água devidamente tampadas para impedir a entrada de mosquitos.
- Uso de Repelentes: aplique repelentes em áreas expostas da pele, seguindo as recomendações do fabricante.
Em casos de surtos, recomenda-se entrar em contato com a ouvidoria regional ou as autoridades de saúde competentes. Se for necessário implementar medidas de controle, é aconselhável buscar sempre serviços especializados, devidamente registrados e licenciados, a fim de assegurar que estão aptos a conduzir ações eficazes no controle do mosquito. A adoção consistente dessas medidas, aliada à participação ativa de todos, desempenha um papel crucial no controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti, contribuindo significativamente para a prevenção de doenças por ele transmitidas.
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