COVID 19 | Cientistas recomendam o retorno ao uso de máscaras devido a uma nova variante altamente mutável do coronavírus

Postado por admin em 22 de agosto de 2023

Cientistas na Inglaterra estão aconselhando as pessoas a retornarem ao uso de máscaras devido a uma preocupante “mutação” da variante da COVID-19. Além da subvariante da Ômicron conhecida como Eris, que já é motivo de inquietação devido ao seu alto grau de mutação e propagação, uma nova subcepa apelidada de ‘BA.6’ (ainda sem nome oficial) está gerando a apreensão de que um cenário desafiador, relacionado ao novo coronavírus, possa emergir nas próximas semanas. A medida busca conter a disseminação da nova variante e mitigar o risco de aumento significativo nos casos de COVID-19.

Onde a subcepa ‘BA.6’ foi encontrada?

A subcepa ‘BA.6’ foi identificada até o momento em dois países, Dinamarca e Israel, de acordo com uma reportagem do site Mirror. Cientistas relatam que essa nova subcepa apresenta um nível notável e preocupante de mutação. Trisha Greenhalgh, especialista em saúde primária da Universidade de Oxford, compartilhou em seu Twitter que diversos grupos de discussão científica estão em efervescência devido a essa descoberta. Ela mencionou que a análise das linhagens genéticas está sendo intensamente debatida e, embora ela mesma possua conhecimento limitado sobre os detalhes, ela observa que é mais uma vez o momento de considerar o uso de máscaras como medida de precaução.

Como a subcepa ‘BA.6’ é diferente das cepas anteriores?

Ela se diferencia das cepas anteriores, incluindo o Ômicron, devido a um grande número de novas mutações. De acordo com a professora Christina Pagel, matemática da University College London e membro do grupo Independent SAGE, é ainda muito cedo para fazer uma avaliação completa das diferenças, porém ela admitiu que as muitas mutações na subcepa a tornam distintas das variantes anteriores do Ômicron. Essa diferenciação sugere que ‘BA.6’ possa ter um potencial maior de causar uma ampla onda de contágio, levantando preocupações sobre sua capacidade de propagação e impacto na saúde pública.

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