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Há riscos de transmissão do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) pelo pombo doméstico?

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é considerada uma doença de alto risco para aves quando causada por subtipos de vírus altamente patogênicos. Nestes casos, caracteriza-se como uma doença grave, de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal, acarretando em barreiras sanitárias para a comercialização de produtos avícolas no mercado interno e externo e em enorme prejuízo econômico para a avicultura comercial.

Após circular no mundo por mais de duas décadas, a gripe aviária H5N1 teve seus primeiros casos registrados no Brasil em aves migratórias e silvestres. Ainda que as ocorrências sejam raras, a doença pode ser transmitida para humanos e tem alta taxa de mortalidade: por volta de 52%.

Quais aves mais propensas a serem infectadas com o vírus influenza (gripe) aviária?

O grupo de aves silvestres que podem carregar o vírus da gripe aviária inclui as aves aquáticas (como patos, gansos e cisnes) e as aves marinhas (como cegonhas). A influenza aviária pode se espalhar facilmente de aves selvagens para aves domésticas, como galinhas e perus. Alguns desses animais silvestres podem transmitir o H5N1 sem parecerem contaminados, mas animais como galinhas e perus podem ficar muito doentes e morrer.

Se você cria galinhas, perus ou ou patos no quintal, eles podem contrair a gripe aviária caso entrarem em contato com aves selvagens infectadas ou compartilharem alimentos, fontes de água e ambientes com elas. Os pássaros mais encontrados no quintal, como cardeais, tordos, pardais, gaios-azuis, corvos ou pombos, geralmente não carregam o vírus da gripe aviária.

Gripe aviária em humanos, é possível?

Os seres humanos podem ser infectados pelo vírus H5N1 por meio de inalação ou contato direto com secreções (saliva, muco ou fezes) de aves infectadas. É provável que o vírus da influenza aviária de qualquer especificidade antigênica possa causar gripes em seres humanos sempre que adquirir mutações que permitam que se ligue a receptores locais específicos do trato respiratório.

Como todos os vírus da influenza, a gripe aviária pode passar por uma mudança genética rápida. Há a possibilidade de que as cepas de aves possam adquirir a capacidade de se disseminar mais facilmente de uma pessoa para outra, não apenas por meio de mutação direta como também por um rearranjo das subunidades do genoma com cepas humanas durante a replicação em um hospedeiro humano, animal ou aviário. Se essas cepas adquirem a capacidade de se proliferar de forma eficiente de uma pessoa para outra, pode ocorrer uma pandemia de influenza.

Cenário nacional da influenza aviária

Em maio, o Ministério da Saúde anunciou o primeiro caso suspeito de influenza aviária em humano no Brasil. A confirmação se deu dois dias após o Ministério da Agricultura e Pecuária anunciar, no dia 15 de maio, a detecção de três casos em aves silvestres nas cidades do litoral do Espírito Santo. Com larga experiência na resposta a emergências sanitárias relacionadas a vírus respiratórios, incluindo a COVID-19 e a Influenza A (H1N1), a chefe do Laboratório, Marilda Siqueira, explica dinâmicas do H5N1 e ações de países para o enfrentamento do vírus:

O pombo doméstico

A presença de pombos (Columba livia) em unidades produtivas em geral, incluindo-se granjas, fábricas de ração, frigoríficos e abatedouros, representam risco à saúde das pessoas e à segurança dos alimentos, sendo objeto de legislações em âmbito nacional e internacional.

No que se refere a transmissão da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), atualmente as aves migratórias são os principais disseminadores do vírus. Estudos ao redor do mundo apontam a presença do H5N1 em pombos domésticos, porém, ainda não foram encontradas evidências da ocorrência de altas taxas de transmissão do pombo doméstico para aves de interesse comercial.

Em função da alta capacidade de mutação do vírus, o monitoramento e as ações de contenção são de extrema importância. Os casos suspeitos, inclusive em pombos, devem ser notificados ao Serviço Veterinário Oficial-SVO (Mapa) e à Secretaria da Agricultura do seu Estado.

Para notificar a suspeita doença em animais, acesse o site do Serviço Veterinário Oficial

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Referências:
Influenza aviária – Doenças infecciosas – Manuais MSD edição para profissionais (msdmanuals.com)
Gripe aviária: entenda como vírus é transmitido e qual o risco de disseminação no Brasil | O Assunto | G1 (globo.com)
https://www.cdc.gov/flu/avianflu/avian-flu-faq.htm
https://portal.fiocruz.br/noticia/virologista-comenta-vigilancia-e-resposta-influenza-aviaria-h5n1

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