O Mundo Pode Ter Novas Epidemias?

Postado por Bruno Osório em 21 de junho de 2022

Varíola dos macacos, hepatite misteriosa, covid: o mundo pode ter novas epidemias?

Enquanto os cientistas ainda tentam desvendar as origens e as causas dos quadros, vale notar que esses eventos acontecem em meio à pandemia de covid-19, doença causada por um vírus que, até o início de 2020, era absolutamente desconhecido.

Será que as crises de saúde em sequência são fruto do acaso? Ou o contexto em que vivemos propicia novas epidemias, surtos e pandemias?

O portal de notícia BBC News | Brasil, trouxe uma matéria completa sobre o assunto, confira clicando na imagem abaixo:

Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que a segunda hipótese é a mais provável: atualmente, o mundo reúne uma série de características que facilitam ainda mais o aparecimento (ou o ressurgimento) de doenças infecciosas, tais como viagens internacionais, urbanização, mudanças climáticas, maior contato com animais, dentre outros.

Viagens internacionais, um mundo globalizado!

Hoje em dia, é muito fácil (e relativamente barato) cruzar continentes e oceanos em poucas horas. Dessa forma, você pode se infectar com um vírus no Brasil e, antes mesmo de apresentar qualquer sintoma, estar literalmente do outro lado do mundo.

Dessa forma, as doenças conseguem se espalhar com muita facilidade e em poucas horas, atingir outros países.

Um dos exemplos disso é o zika, vírus que circulava em algumas ilhas do Pacífico e foi trazido ao Brasil a partir de 2014 e 2015, onde causou um sério problema de saúde pública, incluindo o nascimento de bebês com microcefalia.

Mudanças climáticas e as novas epidemias

O aumento da temperatura média do planeta traz as mais diversas consequências à saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, entre 2030 e 2050, as mudanças climáticas estarão diretamente relacionadas com 250 mil mortes adicionais a cada ano.

Entre as causas desses óbitos, a entidade destaca o aumento de doenças infecciosas, como malária e dengue.

O Aedes aegypti se tornou um sério problema de saúde pública. O crescente aumento de casos de doenças epidêmicas como a Febre Amarela, Dengue, Chikungunya e Zika está associado à ampla disseminação das populações do mosquito.

Isso acontece porque os mosquitos transmissores desses quadros se reproduzem justamente no calor e se aproveitam de reservatórios de água que aparecem durante as temporadas de chuva.

Pensado no cuidado com as pessoas, nossos especialistas desenvolveram o ProCIB Aedes – Programa de Controle Inteligente da Bioseta para Aedes aegypti.

Um conjunto de metodologias de monitoramento e controle do mosquito em todas as fases do seu ciclo de vida, desenvolvido de acordo com as boas práticas e protocolos da OMS, passa a ser essencial.

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